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terça-feira, 31 de março de 2009

Governo Yeda: a face da mentira

Mentira: O governo Yeda tem alardeado que conseguiu atingir o “déficit zero”, ou seja, o equilíbrio das contas do estado.
Verdade: O “déficit zero” se dá com o corte de recursos da saúde, segurança, educação, saneamento básico, entre outros. Na educação e na saúde, respectivamente, o governo não investe os 35% e os 12% do orçamento determinados pela Constituição Estadual: a previsão para 2009 é de 26% para a educação e 6% à saúde.
Mentira: O Governo Yeda mente ao afirmar que implantou no estado a hora atividade para os todos os professores, inclusive para os contratados.
Verdade: O decreto por ela emitido apenas cumpre o que as normas estaduais já determinavam. Neste caso, novamente não cumpre a lei do Piso, que determina 1/3 de horas atividade.
Mentira: Yeda mentiu à categoria quando encaminhou à Assembleia Legislativa uma proposta de piso salarial afirmando que cumpria a Lei do Piso Nacional.
Verdade: O Piso Salarial Profissional Nacional deve ser o básico da carreira e não o teto como pretendia a governadora.
Mentira: Yeda tenta iludir a sociedade ao afirmar que o pagamento da Lei Britto (Política Salarial) representa aumento de salários para os trabalhadores em educação.
Verdade: O pagamento da política salarial apenas atende o que os educa-dores ganharam na Justiça.
Mentira: A governadora afirma que seu governo tem valorizado os educadores.
Verdade: Assim como os servidores de outras categorias, os educadores sofrem com o maior arrocho salarial já praticado no estado. Sequer a reposição da inflação é garantida. O vencimento básico de um professor é de R$ 304,40 para uma jornada de 20 horas. Já o funcionário de escola é de R$ 272,80 para uma jornada de 40 horas.
Mentira: O governo Yeda diz que a falta de professores é pontual e não prejudica o ano letivo.
Verdade: A falta de professores tem prejudicado alunos desde o início da gestão. Já estamos no final de março e os estudantes continuam sem professores em várias disciplinas. Enquanto isso, o concurso público é tema proibido no Palácio Piratini. Para suprir a falta destes profissionais, estudantes são amontoados em sala de aula (enturmação).
Mentira: O governo mente quando diz que está melhorando a educação pública oferecida aos filhos dos trabalhadores.
Verdade: O governo cortou 30% das verbas de custeio das escolas. Tem alunos estudando em contêineres, em salas de aula com paredes de com-pensado e em prédios com péssimas condições estruturais.
Mentira: O governo quer estabelecer uma base curricular única, com a alegação de uniformizar o conteúdo desenvolvido nas salas de aula.
Verdade: O governo desrespeita a autonomia das escolas, a gestão democrática e desconsidera a realidade social de cada comunidade, como tenta fazer com a Escola Itinerante.
Mentira: O governo anuncia a implantação da premiação por desempenho como uma proposta inovadora, a partir de uma lógica empresarial.
Verdade: A premiação por desempenho coloca um educador contra o outro e estabelece ilhas de excelência cercadas por uma ampla maioria de escolas precarizadas. O que o governo quer é acabar com as carreiras, discriminar os aposentados e prejudicar a educação.
Mentira: Para descontar os dias de greve dos educadores, o governo Yeda alega estar utilizando-se da mesma regra aplicada na iniciativa privada.
Verdade: Esta realidade não se aplica a quem recupera os dias parados. O governo Yeda comprou parte de sua base “aliada” para cometer mais uma injustiça contra os educadores, os servidores públicos e todas as comunidades que precisam destes serviços.

O CPERS/Sindicato continuará denunciando o processo de destruição do estado, cobrando do poder público medidas que garantam uma educação pública de qualidade.

Também exige que sejam esclarecidas todas as denúncias de corrupção que envolvem o governo do estado.
Apedido publicado em 27/03/2009, no Jornal Zero Hora, pelo CPERS/Sindicato

Professores de São Paulo preparam mobilização

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) realizou nesta sexta-feira (27), às 14 horas, na Praça da República, a primeira assembleia da categoria em 2009. Os professores aprovaram a pauta de reivindicações da campanha salarial, que tem data-base em 1º de março.
Os professores reivindicam reajuste de 27,5%; melhores condições de trabalho, com garantia de 33% da jornada para atividades extraclasse, máximo de 35 alunos no ensino médio, 30 no ensino fundamental e 25 no ciclo I; e estabilidade, com concurso público respeitando o tempo de serviço.
*Ato -* Após a assembleia, haverá um ato público unificado do funcionalismo, na Praça da Sé, para denunciar o sucateamento dos serviços públicos no Estado. Em algumas áreas, como na saúde, a terceirização dos serviços está a todo vapor e as privatizações avançam. Os servidores também reivindicam reajuste salarial.

sábado, 28 de março de 2009

Filha de FHC é funcionária fantasma do Senado!

Luciana Cardoso, filha do pavão misterioso e czar honorário do PSDB (Partido Só De Bacana) Fernando Henrique Cardoso, é funcionária fantasma do senador Heráclito Fortes. Leiam a entrevista que ela deu à Folha de S.Serra e vejam até que ponto do ridículo pode chegar uma pessoa...
Tal pai, tal filha, não?
Leia a entrevista da dondoca no blog do Esquerdopata. E não deixem de ler os comentários divertidos que ele fez às respostas dela.
Agora, imaginem o escândalo que fariam se ela fosse filha do Lula, por exemplo!Postado por

André Lux
Enviado por: www.turcoluis.blogspot.com

Filha FHC é funcionária do Senado "à distância", no gabinete de Heráclito Fortes
Da coluna de Mônica Bergamo (para assinantes):

Funcionária do Senado para cuidar "dos arquivos" do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, diz que prefere trabalhar em casa já que o Senado "é uma bagunça".
A coluna telefonou por três dias para o gabinete, mas não a encontrou. Na última tentativa, anteontem, a ligação foi transferida para a casa de Luciana, que ocupa o cargo de secretária parlamentar. Abaixo, um resumo da conversa:
FOLHA - Quais são suas atribuições no Senado?
LUCIANA CARDOSO - Eu cuido de umas coisas pessoais do senador. Coisas de campanha, organizar tudo para ele.Sei lá, mil coisas...
FOLHA - Em 2006, você estava organizando os arquivos dele.
LUCIANA - É, então, faz parte dessas coisas. Esse projeto não termina nunca. Enquanto uma pessoa dessa é política, é política. O arquivo é inacabável. É um serviço que eternamente continuará, a não ser que eu saia de lá.Precisa a repórter lembrar a ela. Ela não sabe direito. Se ela sair de lá o trabalho não será mais necessário?
FOLHA - Recebeu horas extras em janeiro, durante o recesso?
LUCIANA - Não sei te dizer se eu recebi em janeiro, se não recebi em janeiro. Normalmente, quando o gabinete recebe, eu recebo. Acho que o gabinete recebeu. Se o senador mandar, devolvo [o dinheiro]. Quem manda pra mim é o senador.Ela não sabe dizer se recebeu ou não. E você, leitor ou leitora, sabe dizer o que recebeu em janeiro?
FOLHA - E qual é o seu salário?
LUCIANA - Salário de secretária parlamentar, amor! Descobre aí. Sou uma pessoa como todo mundo. Por acaso, sou filha do meu pai, não é? Talvez só tenha o sobrenome errado.Eu não tenho problema nenhum em dizer quanto ganho, a srta. Cardoso tem. Por que será?
FOLHA - Cumpre horário?
LUCIANA - Trabalho mais em casa, na casa do senador. Como faço coisas particulares e aquele Senado é uma bagunça e o gabinete é mínimo, eu vou lá de vez em quando. Você já entrou no gabinete do senador? Cabe não, meu filho! É um trem mínimo e a bagunça, eterna. Trabalham lá milhões de pessoas. Mas se o senador ligar agora e falar "vem aqui", eu vou lá.Ela não sabe quanto ganha, trabalha em casa porque no gabinete "trabalham" milhões" de pessoas...
FOLHA - E o que ele te pediu nesta semana?
LUCIANA - "Cê" não acha que eu vou te contar o que eu tô fazendo pro senador! Pensa bem, que eu não nasci ontem! Preste bem atenção: se eu estou te dizendo que são coisas particulares, que eu nem faço lá porque não é pra ficar na boca de todo mundo, eu vou te contar?Além do salário ser sigiloso o trabalho, feito em casa, também é. Que gente estranha. Você tem algum problema em dizer o que faz?

quinta-feira, 26 de março de 2009

Estudantes Gaúchos pedem: FORA YEDA!

Ato realizado hoje em Santa Maria (Foto: Fritz Nunes)

Centenas de estudantes de escolas públicas e universidades de Porto Alegre devem reunir-se nesta quinta, 26, dia do aniversário de Porto Alegre, às 10h, na Praça Argentina. Os estudantes, que fazem parte do movimento intitulado “A volta dos Caras-Pintadas – Ella não pode continuar” vão exigir a saída de Yeda Crusius do governo do Estado. Conforme Rodolfo Mohr, um dos líderes do movimento e integrante do DCE da UFGRS, é necessário que os estudantes apresentem uma solução para a crise política do Estado.“Na nossa opinião, a solução é a saída da governadora”, afirmou. Para Juliano Medeiros, representante da UNE, além de exigir a saída da Yeda, o ato tem o objetivo de “denunciar a governadora e pedir apuração das denúncias de corrupção”. A expectativa dos organizadores é reunir cerca de mil manifestantes.
O movimento deve sair da praça em caminhada até o Palácio Piratini. Os estudantes pretendem entregar aos líderes do governo a “Carta à Sociedade Gaúcha”, assinada por mais de 20 entidades estudantis de todo o Estado, em que denunciam a política de desmonte da educação no Estado e o envolvimento do governo em casos de corrupção, pedindo o “Fora Yeda”. A carta havia sido apresentada ao presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ivar Pavan, no dia 5 de março, quando foi lançado o movimento dos Caras-Pintadas.
O ato que acontece amanhã em Porto Alegre foi precedido por duas manifestações do movimento no Estado. Em Pelotas, cerca de mil estudantes e ativistas de movimentos sociais fizeram caminhada pelas principais ruas da cidade na manhã desta quarta. O ato encerrou em frente à 5ª Coordenadoria Regional de Educação, onde os manifestantes entregaram aos representantes do governo a carta à sociedade gaúcha. Para a tarde de hoje está prevista também manifestação em Santa Maria.
Estudantes tiveram audiência com OAB Na manhã desta quinta uma comitiva formada por quatro integrantes do movimento dos Caras-pintadas do RS foi recebida na sede da OAB pelo coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Ordem, Ricardo Breier.
Os estudantes pediram a Breier que a OAB acompanhe a manifestação desta quinta e seus possíveis desdobramentos, para garantir a liberdade democrática e a integridade física dos participantes . “O movimento está sentindo na pele a repressão da Brigada, que não é mais exceção. A repressão tem sido uma constante: assim foi no ato dos estudantes contra o aumento das passagens, na greve dos bancários e nas manifestações do CPERS. O que a gente está vendo é a escassez das garantias democráticas no Estado”, afirmou Mohr durante a reunião.
Para Breier, o tema é inédito na Ordem. “A OAB atua quando é provocada, até agora não fizemos nenhuma ação preventiva, é um fato novo”. Ele afirmou que vai levar o tema para reunião interna da Comissão de Direitos Humanos, e garantiu que a Ordem estará atenta à mobilização. Participaram da reunião Rodolfo Mohr e Adrian Dallegrave, estudantes da UFRGS, Juliano Medeiros, diretor da UNE e Rafael Lemes, representando a Federação Nacional dos Estudantes de Direito, FENED.
Também ocorreu um ato "Fora Yeda" em Santa Maria nesta quarta-feira. O jornalista Fritz Nunes relata:
Cerca de 150 pessoas, em sua maioria estudantes e professores, participaram do ato de lançamento do Fórum Popular da Educação Pública Gaúcha, na praça Saldanha Marinho, centro de Santa Maria, no final da tarde desta quarta, 25. A atividade acabou se tornando um protesto contra o governo estadual. Dezenas de faixas e cartazes registraram em letras grandes o “Fora Yeda”. Pelo menos 15 entidades estavam representadas no protesto, conforme os organizadores. Entre essas, o 2º Núcleo do Centro dos Professores (CPERS), o DCE, a CUT, a Conlutas, o Movimento Nacional de Luta Pela Moradia e partidos de esquerda. Até os estudantes “cara-pintadas” reapareceram durante a manifestação no centro da cidade.
Postado por Marco Aurélio Weissheimer

domingo, 22 de março de 2009

Pesquisa DataFolha para o Governo RS/2010

O Instituto Datafolha realizou sua primeira pesquisa para avaliar as intenções de votos em cinco estados (São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina). Matéria de Graciliano Rocha, da Agência Folha, em Porto Alegre, trata do resultado da pesquisa no RS:
"A pouco mais de 18 meses das eleições, pesquisa Datafolha realizada no Rio Grande do Sul mostra que a governadora Yeda Crusius (PSDB) está em terceiro lugar na disputa, atrás do ministro da Justiça, Tarso Genro (PT), e do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB). Nos quatro cenários pesquisados pelo Datafolha, os prováveis candidatos do PT e do PMDB -partidos que antecederam o PSDB no governo gaúcho- se revezam na dianteira das intenções de votos. Yeda aparece em terceiro, com percentuais que oscilam de 8% a 9% das intenções de votos.
A tucana, primeira mulher eleita como governadora no Estado, enfrenta uma crise política alimentada por denúncias de corrupção contra ela e integrantes de seu governo desde novembro de 2007, quando a Polícia Federal prendeu 13 pessoas suspeitas de participar de uma fraude que desviou R$ 44 milhões do Detran gaúcho. "A regra ultimamente é o governador sair na frente. A posição de Yeda certamente é reflexo do noticiário negativo", afirma Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.
No primeiro cenário, Tarso aparece com 30%, seguido por Fogaça, com 27%. Trata-se de um empate técnico. Yeda aparece com 9%, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB) tem 6%, o vice-governador Paulo Feijó (DEM) alcança 2% e o vereador Pedro Ruas (PSOL) foi o escolhido por 1%. Fogaça aparece em vantagem, com 30%, quando a opção do PT é o ex-governador Olívio Dutra, que soma 24%. Na simulação, os percentuais de Yeda e Beto Albuquerque se mantêm.
No cenário de disputa mais acirrada, Tarso atinge 33% de preferência nos municípios da região metropolitana de Porto Alegre, onde o PT conquistou a hegemonia nas últimas eleições. Na capital, tem 28%. Já o percentual de intenção de voto em Fogaça varia menos: na capital tem 26%; no interior, 27%. A governadora Yeda Crusius tem o seu melhor desempenho fora da capital e da região metropolitana, chega a 10% no interior. A ligeira vantagem do ministro da Justiça sobre o prefeito de Porto Alegre se dá fundamentalmente entre os eleitores que ganham até cinco salários mínimos. Neste estrato, o petista tem 30% contra 26% do peemedebista. Nos outros dois cenários, quando o possível candidato do PMDB é o também ex-governador Germano Rigotto, a vantagem dos petistas aumenta. Tarso alcança 32%, 14 pontos à frente de Rigotto (18%).
Com os dois ex-governadores na disputa, Olívio Dutra tem 27%, contra 20% de Rigotto. Nas quatro simulações feitas pelo Datafolha, varia de 11% a 13% o total de eleitores que declaram intenção de votar em branco ou anular o voto. Com um quadro indefinido sobre os prováveis concorrentes ao governo, nenhum deles se destaca na pesquisa espontânea, levantamento em que o entrevistado cita o nome de sua preferência sem que lhe sejam apresentadas opções. Na espontânea, dois em cada três eleitores consultados (67%) afirmam não saber em quem votarão nas eleições para governador em 2010".
Postado por Marco Aurélio Weissheimer - www.rsurgente.net

sábado, 21 de março de 2009

Diretório Central do CPERS visita a cidade (Bagé)

Foto: Francisco Rodrigues - Jornal Minuano EUNICE, ANA LÚCIA E ORLANDO: mobilizam categoria


Desde o início do mês membros do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul estão visitando os núcleos dos sindicatos...

... e algumas escolas com o objetivo de mobilizar a categoria e auxiliá-las em questões específicas. Ontem, foi a vez do 17ª núcleo do Cpers receber um de seus diretores.
Orlando Marcelino da Silva Filho, membro do Diretório Central do Cpers/Sindicato, contou que uma das principais finalidades das visitas é mobilizar a categoria para as assembléias e atos públicos desenvolvidos pela entidade. Segundo ele, as atividades serviriam para manifestar o descontentamento do sindicato em relação ao atual governo do Estado.
Conforme Orlando da Silva Filho, o primeiro passo é mobilizar a classe para o ato unificado das centrais sindicais e movimentos sociais “Contra a crise e pelo fora Yeda”, que acontece dia 30 de março. Além disso, ele ainda divulga as datas e locais das assembléias e atos públicos que estão previstos para acontecer durante o mês de abril.
Governo******
Em relação à nota enviada à imprensa ontem, na qual a Secretaria de Educação do Estado esclarecia que os professores não podem justificar ausência no trabalho por razões relativas à greve, além de explicar que as propostas para mudanças no Plano de Carreira do Magistério Estadual ainda estariam em debate com diferentes segmentos da sociedade, Orlando Filho e a presidente do 17° núcleo do Cpers, Ana Lúcia Cabral, alegam tratar-se de inverdades.
Com várias cópias de entrevistas concedidas pela secretária para jornais de circulação estadual, o membro do Diretório Central do Cpers/Sindicato analisa que a nota publicada ontem é contraditória. Segundo ele, a questão relativa à defesa do plano de carreira vem sendo divulgada amplamente por Marisa Abreu, tanto em entrevistas quanto nas assembléias. “E ela também não está discutindo com a sociedade, porque ainda não falou com o Cpers, que é um dos maiores interessados no assunto”, observou.
Escola Mário Suñe**************
Orlando Filho, que veio a Bagé acompanhado da integrante do Cpers de Caçapava do Sul, Eunice Couto, avaliou os impasses referentes à Escola Mário Olivé Suñe. Para ele, a mobilização da comunidade é vista como vitoriosa. “Porque o Estado tem deixado a desejar. E nós estamos atentos ao que está acontecendo para defender essa escola”, finalizaram.

O déficit zero ou a vida

Não pode haver um só gaúcho que considere o equilíbrio das contas públicas do Estado como uma coisa negativa. Mas não pode haver um só gaúcho que considere positivo o Estado soltar três acusados de homicídio porque o setor que administra o sistema carcerário não conseguiu meios de encaminhá-los para audiências judiciais. O que uma coisa tem a ver com outra? Tudo, conforme se verá a partir dos fatos ocorridos no Vale do Sinos na semana passada.
A Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), a quem compete o transporte de presos, deveria ter levado três homens acusados de assassinato que estavam no Presídio de Novo Hamburgo, para prestar depoimentos no Fórum da cidade. Mas na hora das audiências, nenhum preso apareceu. No presídio, nenhum registro de fuga ou motim. A justificativa para o não comparecimentos dos homicidas foi de que a Susepe não os encaminhou ao Fórum porque não tinha viatura para transportá-los.
Diante da situação estapafúrdia, não restou alternativa ao juiz da Vara do Júri, André Vorraber Costa, que determinou a soltura dos acusados. É a lei. "Ninguém pode ficar preso por tempo superior ao que deveria, ou continuar detido porque o Estado não fez seu processo tramitar num tempo razoável", lembrou o magistrado.
É precisamente aí que reside a relação entre o propalado déficit zero de Yeda e a insegurança da população gaúcha. Para entender melhor: em 2007, o governo tucano anunciou que o Orçamento do Estado para 2008 seria, pela primeira vez, realista. Para a Segurança Pública, Yeda previa um investimento de R$ 198 milhões. Era pouco mas, afinal, era realista. 2008 terminou e tudo o que o Estado investiu em Segurança não chegou a 10% do previsto, ou seja, pouco mais de R$ 17 milhões (e a maior parte do dinheiro ainda veio do governo Lula).
Com tão pouco investimento, a Polícia Civil, a Brigada Militar, o Instituto Geral de Perícias e Susepe chegaram ao final do ano completamente sucateados. Resultado prático: o Estado bateu recorde de assassinatos (1.641 gaúchos mortos violentamente), milhares de policiais ficaram sem coletas à prova de balas, faltaram revólveres e pistolas, as delegacias caíram aos pedaços (em Santa Maria, 17 funcionários da DP contraíram leptospirose) e faltou até material de expediente como canetas e papel. Salários? Continuaram entre os mais baixos do país (a média salarial do Estado é a 24ª mais baixa do Brasil).
A situação chegou a tal ponto que delegados, inspetores, investigadores, soldados, capitães, majores e até coronéis juntaram-se num movimento de protesto inédito anunciando o caos na segurança. E ele veio da forma mais cruel: três suspeitos de assassinato ganharam às ruas porque a Susepe, que não tinha viaturas, não conseguiu levá-los ao Fórum que fica a poucas quadras do presídio.
A síntese parece estar na frase de um delegado de polícia que prefere não se identificar: "É a isso que chamamos custo social do déficit zero. Que sirva de lição. Sempre que alguém do governo vier se gabar do déficit zero, devemos perguntar: e os homicidas, continuam por aí, matando gente?" (Maneco)
Postado por Marco Aurélio Weissheimer www.rsurgente.net

segunda-feira, 16 de março de 2009

Saiu na Isto É do último fim de semana

Depois da revista Carta Capital, que na semana passada, com direito a chamada de capa, destacou as denúncias contra o governo Yeda na reportagem Yeda em Xeque, agora foi a vez da revista IstoÉ abordar as denúncias contra a tucana na reportagem Cercada por todos os lados (18 de março de 2009, nº 2053, páginas 48 e 49). Em duas páginas, IstoÉ destaca a corrupção no Detran, a misteriosa morte do ex-representante do Piratini em Brasília, Marcelo Cavalcante, e as denúncias feitas por estudantes e entidades sindicais. Veja, a seguir, a reportagem.

Um suicídio e a delação premiada de um lobista colocam a governadora gaúcha como alvo de procuradores e estudantesQuando ganhou a eleição de maneira surpreendente, rompendo com 11 anos de alternância entre o PT e o PMDB no Palácio Piratini, Yeda Crusius parecia ser uma novidade para os gaúchos: paulista, tucana e mulher, ela prometia renovar a polarizada política do Rio Grande do Sul. Em três anos, saneou as finanças do Estado, mas um escândalo de corrupção no Detran local colocou seu projeto de ser a terceira via numa contramão macabra.
No dia 17 de fevereiro, um Toyota Corolla amanheceu vazio sobre a ponte Juscelino Kubitschek em Brasília. Ele pertencia a Marcelo Cavalcante, 41 anos, cujo corpo foi encontrado no dia seguinte, boiando no Lago Paranoá. Até julho do ano passado, ele comandava a representação do governo do Rio Grande do Sul em Brasília. Sua demissão foi uma tentativa de Yeda de se afastar do escândalo do Detran. Considerado testemunha- chave, ele tinha um depoimento marcado para 5 de março e pretendia negociar com o Ministério Público a delação premiada, dispositivo legal que permite a redução da futura pena em troca de informações privilegiadas.
Cinco dias antes de o carro ser encontrado sobre a ponte, Cavalcante havia desaparecido de casa, mas enviara mensagens à mulher, Magda Koenigkan. Dizia que "estava indo para outra vida". Abalada com a morte do marido, Magda diz que vai esperar a investigação. "Para mim está sendo muito difícil, pois colocaram como suicídio", afirma ela. "Estou passando por uma pressão violentíssima, há uma investigação grande da polícia."
"Ele estava sendo ameaçado", diz a deputada Luciana Genro (PSOL-RS). "A governadora esteve com ele uma semana antes de ele morrer." Por meio de sua assessoria, Yeda esclarece que seu antigo colaborador passou na representação do Estado para cumprimentá- la rapidamente junto com dois parlamentares, durante viagem que ela fez a Brasília. A polícia, por sua vez, apura informações de que Cavalcante teria se encontrado em Brasília, dias antes de sua morte, com o lobista Lair Ferst, que em 2006 ajudou a arrecadar recursos para a campanha de Yeda.
Ferst é o pivô da Operação Rodin, desencadeada pela Polícia Federal, sobre um esquema que desviou R$ 44 milhões de verbas do Detran entre maio de 2003 e novembro de 2007. "Havia o desvio de 40% do valor de cada contrato", afirma o procurador da República Enrico Rodrigues de Freitas, um dos seis integrantes da força-tarefa montada para investigar o caso. "Um efeito positivo da Operação Rodin foi que já deixaram de sair dos cofres públicos outros R$ 18 milhões para a fraude." São 40 os réus do processo decorrente da operação, entre eles Ferst. Três secretários do governo Yeda também perderam seus postos por conta do escândalo, mas nenhum deles aparece como réu.
O problema agora é que, segundo o PSOL, Ferst decidiu contar tudo. O advogado Pedro Ruas, vereador pelo PSOL de Porto Alegre, garantiu que teve "acesso, mas não a posse" das denúncias de Ferst à Justiça, sete delas respaldadas por gravações feitas pelo próprio lobista. As denúncias atingem a campanha do PSDB, que teria usado recursos não contabilizados, a gestão da governadora, que estaria distribuindo um "mensalinho" entre aliados, e até o patrimônio de Yeda. Em dezembro de 2006, ela comprou uma casa por R$ 750 mil. Segundo Ruas, o lobista garante que parte do pagamento foi feita com sobras do caixa 2 da campanha.
"Ferst também relatou que, já empossada, Yeda disse durante uma reunião que não se levantaria da cadeira para receber R$ 100 mil mensais do esquema do Detran, que era muito pouco", afirma o advogado. Além da governadora e de Ferst, outras duas pessoas teriam participado do encontro, que não foi gravado: Flávio Vaz Netto, então diretor do Detran, e Dorneu Maciel, do PP, antigo diretor-geral da Assembleia Legislativa. A governadora se nega a comentar as denúncias, ao contrário de seu vice. "Essas acusações não me surpreendem", diz o vice Paulo Feijó, do DEM, e rompido com Yeda desde o início do governo.
Os procuradores não negam, mas também nada acrescentam sobre a delação premiada de Ferst e as informações do PSOL. No ano passado, o partido entrou com um pedido de impeachment contra a governadora. Não teve apoios suficientes, mas os capítulos deste escândalo que parece não ter fim chegaram às ruas. Com os rostos pintados com as cores da bandeira do Estado, estudantes mandaram entregar a Yeda uma passagem de volta para São Paulo. A viagem foi marcada para o próximo dia 26, às 12h30, quando está previsto o encerramento de uma série de protestos em todo o Estado. Antes dos estudantes, dez sindicatos de servidores públicos espalharam 300 outdoors pelo Estado, com o rosto coberto, informando que apresentariam a "face das mazelas" no Rio Grande do Sul. Diante de recomendação do Ministério Público, em razão de indícios que caracterizariam crime contra a honra da governadora, deixaram de exibir a imagem da própria Yeda, como pretendiam.
Na semana passada, o PMDB estadual vazou a informação de que deve lançar candidato à sucessão de Yeda. Ao estilo peemedebista, contudo, continua com os cargos e mantém o apoio a uma governadora em apuros. Na quarta-feira 11, a governadora aproveitou um almoço com empresários para dizer que vai resistir. "Repudiamos qualquer tentativa de golpe que esteja prestes a acontecer", disse Yeda. "Eu não quero a guerra porque a guerra mata dos dois lados. Se ela vier, eu a enfrentarei sem armas, confiando nas instituições", completou. Para quem pretendia ser a terceira via, Yeda sofre agora com denúncias de corrupção e favorecimento pessoal, preconceitos regionalistas, rompimentos políticos e isolamento partidário.
Em volta dela, movimenta-se uma máquina que parece mais interessada em cozinhá-la em fogo brando do que esclarecer definitivamente os fatos. Seu vice, por exemplo, já alardeou possuir fitas do escândalo, que vieram a público apenas em pequenos fragmentos. O PSOL diz que viu gravações que o Ministério Público não apresenta. E o lobista, depois da delação premiada, saiu de cena. Cercada por todos os lados, a governadora faria melhor se recorresse à mais óbvia arma dos inocentes: a transparência. A não ser que...
Luiza Villaméa/Revista IstoÉ, de Porto Alegre (RS)

sexta-feira, 13 de março de 2009

OS VOTOS DO BEM

Não faltou disposição aos deputados que defenderam insistentemente a derrubada do veto. Muitas horas de discussão e defesa aos servidores estaduais e aos serviços públicos que o governo estadual busca destruir através de sua política nefasta, que retira direitos do povo para alardear o tal "déficit zero" inexistente.

Adão Villaverde - PT
Daniel Bordignon - PT
Dionilso Marcon - PT
Elvino Bohn Gass - PT
Fabiano Pereira - PT
Marisa Formolo - PT
Raul Pont - PT
Ronaldo Zulke - PT
Stela Farias - PT
Nelson Härter - PMDB
Adroaldo Loureiro - PDT
Gerson Burmann - PDT
Gilmar Sossella - PDT
Kalil Sehbe - PDT
Paulo Azeredo - PDT
Cassiá Carpes - PTB
José Sperotto - DEM
Marquinho Lang - DEM
Paulo Borges - DEM
Miki Breier - PSB
Raul Carrion - PCdoB

Aos apoiadores do povo, o nosso "muito obrigado"!

INIMIGOS DO POVO GAÚCHO

Na tarde de ontem (12), após três dias de discussão, foi votado o veto da governadora ao projeto que abonava as faltas dos servidores públicos que aderiram à greve no final de 2008. Apesar da atividade sindical e da defesa de vários deputados da oposição, o veto foi mantido com o voto dos INIMIGOS DO POVO GAÚCHO listados abaixo:

+Alberto Oliveira - PMDB
+Alceu Moreira - PMDB
+Alexandre Postal - PMDB
+Álvaro Boessio - PMDB
+Edson Brum - PMDB
+Gilberto Capoani - PMDB
+Luiz Fernando Záchia - PMDB
+Sandro Boka - PMDB
+Adolfo Brito - PP
+Francisco Appio - PP
+Frederico Antunes - PP
+Jerônimo Goergen - PP
+João Fischer - PP
+Marco Peixoto - PP
+Pedro Westphalen - PP
+Adilson Troca - PSDB
+Coffy Rodrigues - PSDB
+Jorge Gobbi - PSDB
+Nelson Marchezan Jr. - PSDB
+Paulo Brum - PSDB
+Pedro Pereira - PSDB
+Zilá Breitenbach - PSDB
+Abílio dos Santos - PTB
++Iradir Pietroski - PTB
+Carlos Gomes - PPS
+Luciano Azevedo - PPS
++Paulo Odone - PPS

A estes senhores daremos a resposta na eleição de 2010. Se a memória falhar, sempre haverá um trabalhador para lembrar quem são os inimigos do povo, afinal o seu voto prejudica a sociedade gaúcha, retirando-lhe o direito a serviços públicos de qualidade, iniciados com o devido respeito aos servidores públicos de carreira.

Ex-ouvidor denuncia escutas ilegais e chantagem no governo do RS

O ex-ouvidor da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Adão Paiani, denunciou na manhã desta sexta-feira o uso ilegal do sistema Guardião (utilizado pela secretaria para escutas telefônicas utilizadas judicialmente) para pressionar e chantagear políticos no Estado. O esquema teria sido articulado dentro da própria Secretaria de Segurança. Após um encontro com o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, o ex-ouvidor relatou que pelo menos duas pessoas foram alvo de espionagem. Paiani disse ainda que recebeu provas da espionagem ilegal logo depois do carnaval e que elas serão divulgadas no balanço de sua gestão.Ele se reunirá ainda hoje com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para discutir o tema. “O Guardião hoje está sendo usado de forma totalmente indevida e ilegal. Isso as pessoas há muito tempo sabem, mesmo que neguem publicamente, mas têm medo ou não têm condições de provar isso, coisa que agora eu tenho”, declarou Paiani.

Postado por Marco Aurélio Weissheimer - www.rsurgente.net

Sexta feira 13




A governadora Yeda Crusius (PSDB) não teve tempo para comemorar a aprovação do corte de ponto de professores e policiais grevistas, ontem na Assembléia. O anúncio de que o ex-ouvidor da Segurança Pública, Adão Paiani, apresentará hoje, na sede da OAB, provas de escutas ilegais, que teriam sido feitas por membros da Secretaria de Segurança a pedido de integrantes da cúpula do governo, paralisa, mais uma vez o Palácio Piratini.Paiani foi demitido pelo Diário Oficial na última terça-feira. Conforme já publicamos aqui, o ouvidor teria recebido informações e documentos que o colocariam em rota de colisão com assessores muito próximos da governadora. A demissão de Paiani e o anúncio da extinção da Ouvidoria da Secretaria de Segurança Pública indicam mais uma vez que, o principal foco de ameaças ao governo do Estado está no próprio Palácio Piratini.

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terça-feira, 10 de março de 2009

Um ser em evolução...



Sou um alguém que:
* a cada dia faz novas descobertas;
* evolui;
* cresce;
* encanta e desencanta-se...

Descobri com a vida que o passado não retorna e não adianta lutar contra o inexorável.

No entanto, aprendi a crescer em mim mesma e dar valor somente ao que é valioso.

Se o ontem não pode mais ser mudado, o amanhã é desconhecido, HOJE é o que tenho para viver, amar, ser e fazer felicidade.

Afinal, a maior busca humana é construída nos pequenos gestos, em momentos únicos.

E assim, continuo a evolução...

Não desejaria hoje ter 20 anos menos, porque embora naquela época houvesse o viço da juventude (a qual imaginava eterna), não havia a sabedoria atual - que somente a maturidade pode dar...



E, se o negócio é homenagear as mulheres um só dia no ano, agradeço. São meus os 365 dias em que mato inúmeros leões, apago incêndios variados e ainda encontro razões suficientes pra dizer que sou feliz...