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domingo, 24 de junho de 2007

Reencontro


Amigos verdadeiros são aqueles que estão ao nosso lado nos momentos mais difíceis da caminhada. Aliás, estes são os amigos; os demais são conhecidos.
Ao longo da vida contei com ótimos amigos sempre. No entanto, entre todas as pessoas a quem devo gratidão, há um destaque, porque também foi irmã, mãe, imensa AMIGA.
O destino, porém, foi traçado há muito, e por razão disso, nos separamos de pessoas que nos são muito caras. Assim, num determinado momento, nossos caminhos se separaram. Perdemos contato...
Anos se passaram até o dia em que, graças a internet e orkut, nossos filhos se reencontraram – e eles não tinham mais que 7 ou 8 anos na última vez em que nos vimos, mas já havia amizade entre eles. Embora cada um num computador e centenas de quilômetros de distância, é como se estivéssemos juntos outra vez.
Mais alguns meses e a possibilidade de nos vermos novamente. Um encontro real... 10 anos depois...
Receio, alegria, taquicardia, enfim, toda a apreensão que precede os grandes encontros. Tanto tempo... algo pode ter mudado... ou não... Enfim, é chegada a hora... e lá estamos nós, agora cinco (Ana Carolina está presente), frente a frente outra vez...
E se não fosse pelos rapazes de hoje – Bruno e Mateus – diria que o tempo não passou. Nós somos as mesmas, sem diferenças, sem mudanças... a amizade é eterna...
Que sensação maravilhosa! Que plenitude! Estamos novamente juntos e “nada mudou”. Daqui pra frente, poderemos até não nos falar com freqüência, mas tenho certeza que jamais nos perderemos novamente...
Vera, Mateus, Evaldo (este ainda não revi): vocês são amigos inesquecíveis. Amaremos vocês por todo o sempre!
Obrigada Deus, por essas pessoas maravilhosas que um dia colocaste em minha vida!!!

domingo, 3 de junho de 2007

O dia em que chutei o último balde...

Sempre que possível, sou otimista. Espero que as coisas mudem, as finanças melhorem, as pessoas percebam seus erros, suas falhas, enfim...
Assim, nesta espera, por três anos aguardei ser reconhecida, valorizada, partilhar a família, os amigos, viagens, planos, sonhos...
No entanto, os dias, semanas, meses e anos se sucederam sem que eu fosse apresentada ao seleto grupo familiar e de amigos. Juntou-se a isso o não reconhecimento da boneca perante os demais familiares.
Não fui convidada para nenhuma festa, nenhuma viagem, para ir a lugar algum, nem incluída nos planos futuros – ao menos jamais houve qualquer comunicação desta natureza. Quiçá, houve presença nos momentos difíceis por que passei...
E assim, fui acostumando a continuar só. A contar somente com “os de sempre” ou comigo mesma.
À medida que os fatos se sucediam, mais admirava o “eu” em que me transformava; melhor percebia o quanto era suficiente para os deveres que tenho a cumprir SOZINHA...
Conseqüentemente, descobri que sabia tudo o que precisava e podia tocar a vida...

E
Assim
Chutei
O
Último
Balde....

sábado, 2 de junho de 2007

Neurótica, sim! E daí???

Existem coisas que o tempo não consegue consertar. E as minhas neuras vivem tão bem comigo, que ninguém conseguirá curá-las. Poderei, um dia, até minimizá-las, jamais extingui-las.
Com certeza já melhorei bastante – em especial nos últimos 17 anos. Porém...
Quando Bruno, meu filho mais velho, era bebê, só não o colocava no caldeirão para esterilizá-lo, pelo receio de queimaduras. Com Ana Carolina, a caçula de 2 anos, permito até a ingestão de algumas “cacacas” inofensivas.
Sou neurótica com o quilo a mais, adquirido nas últimas semanas de frio intenso. Mas adoro meus cachos, apesar da insistência comercial pelas madeixas lisas a qualquer preço.
Tenho chiliques com aquela bolinha de barriga – resquício da gravidez –, mas não me importo com os seios murchos após 2 anos e 3 meses de amamentação.
A casa deve estar sempre limpa e organizada, mas não há nada contra a estante de brinquedos bagunçada ou a busca de um espaço para pisar, no escritório-quarto de brinquedos.
Fico doida se a pequena não comeu, ao menos, uma porção de frutas no dia, porém, vez ou outra, permito um “mommom” antes do jantar.
E assim, vão-se somando loucuras e condescendências, desde que não me digam como devo agir...
Sim! Esta é a maior de todas as neuras: não admito que ditem as regras que vão reger minha vida e meu lar. Sou uma pessoa centrada, responsável ao extremo, sabedora dos meus deveres e também dos meus direitos. Portanto, não me interditem, não me digam o que é melhor pra mim, não me digam como agir...
As regras da minha vida, da minha casa, da minha família, eu mesma faço! E quando erro, sei voltar atrás e corrigir ou desfazer o equívoco.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Sentimento LIBERDADE!

Hoje saí de casa - um pouco apressada pelo horário sempre apertado - sentindo o vento bater no rosto, fazendo o cabelo voar (coisa rara ele solto!).
A sensação de liberdade, plenitude e felicidade superaram as preocupações com as contas a pagar e o saldo disponível; com o horário de chegada e outras coisinhas menores que costumam povoar minha mente.
E este cabelo... solto ao vento... longo, crespo (não sou escrava da chapinha)... também é sinal de LIBERDADE!!!

terça-feira, 1 de maio de 2007

Felicidade é...

Poucos dias antes de completar meus heróicos e bem-vividos 39 anos, fiz um balanço da vida e me descobri uma pessoa feliz - grande evolução, considerando a crise existencial vivida dez anos antes -.

Agora olho à minha volta e o encantamento toma conta, pois embora tudo pudesse ser melhor, considero minhas conquistas um grande sucesso:
* dois filhos lindos, saudáveis e maravilhosos - não existe nada melhor;
* uma família ótima: pai, mãe, irmã, avó, uma porção de tios e primos - mesmo que alguns já tenham partido e deixado a marca da saudade;
* emprego fixo, direito a férias (e feriadões) e plano de saúde - quanta gente procura trabalho e não encontra?;
* salário no fim do mês - bem menor do que mereço, sem dúvida, mas a gente faz o que dá;
* uma casa para nos abrigar - pensar na reforma é assunto pra outra hora...

Óbvio que as citações são as mais básicas, mas suficientes para dizer que a felicidade está nas coisas simples.
Na última Páscoa, admirei minha filha (2 anos) ao receber seu cestinho e dividir os doces com a mamãe e o mano. O conteúdo do "presente do Coelhinho" não era muito - evitamos o consumo de doces - mas suficiente para fazê-la feliz e ainda estimular a partilha.
Há algus anos, meu filho já havia sugerido que a felicidade era uma caixa de bombons e um "Kinder Ovo". O tempo passou e a mesma lição foi repetida - espero ter aprendido agora.
No corre-corre diário muitas vezes não sobra tempo para pensar em felicidade. Porém, momentos singelos, pequenos gestos fazem-me perceber que a felicidade é... simplicidade.