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domingo, 26 de dezembro de 2010

Afinidades

São tantas diferenças que chegamos a ser iguais.
São tantas semelhanças que sei lá o que dizer...
Sei o que gosto, o que respeito, admiro...
As preocupações, os receios e os desejos são muito próximos.
Enfim, és o sonho realizado, o ideal alcançado, a busca finalmente encontrada.
És a perfeição materializada!!!

sábado, 25 de dezembro de 2010

De outros natais

É Natal! Tempo de sonhos e realizações para uns, de compra de presentes para outros ou de recordações para alguns.
Nesta época sinto saudade - mas não uma comum. São lembranças alegres e carinhosas daquele tempo em que se aguardava a chegada do Papai Noel, mesmo depois do desencanto.
Era um tempo mágico, no qual a grande questão era se ganharia, ou não, a realização do desejo. Ou ainda a surpresa, quando já não havia um desejo em especial...
Porém, a maior falta que sinto é da comemoração. Naquela época não fazíamos ceia - era necessário dormir cedo! - O grande evento era o acampamento no Dia D. O orvalho, o cheiro de mato, a caminhada, as pescarias e até mesmo a investida atrás de alguma pitanga 'temporona'... tudo era diversão das melhores.
Hoje o encantamento se perdeu e a data é comemorada quase por obrigação...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Reflexões Sobre a Greve do Transporte Público


A quarta feira, 15 de dezembro, começou sem transporte público em Pelotas. Sem dúvida, um sofrimento a mais para todos aqueles, trabalhadores e estudantes que precisam se deslocar entre os diversos pontos da cidade. Entretanto, o que poucos sabem são os reais motivos desta paralisação. Todos têm ciência de que a tarifa aumentou de valor, mas desconhecem que o salário dos trabalhadores no transporte rodoviário não foi reajustado em sua data-base (01 de novembro). Também não é de conhecimento da sociedade que os rodoviários não dispõem de um plano de saúde razoável e que sua família não tem direito nem ao atendimento ambulatorial.
Outro aspecto desconhecido da grande maioria é que há uma média de 40 mil passageiros transportados diariamente em Pelotas e o salário dos motoristas equivale a 700 passagens. Isto significa que em, no máximo, uma semana, todos os custos da empresa são pagos. As outras três semanas do mês são os lucros. Isto significa que os trabalhadores não reivindicam nada demais.
Em verdade, todos os trabalhadores, dos mais diversos setores, deveriam unir-se e exigir salário e condições dignas de trabalho. Somente quando houver a fusão das forças de todos os explorados, será possível derrotar a ganância de governos e empresários que enriquecem às custas do suor, saúde e sacrifício do povo.
Não importa em qual segmento se desempenha as atividades, interessa é que todos os trabalhadores sofrem dos mesmos males, enquanto os patrões faturam alto. Com esta perspectiva é que se deve defender os irmãos de luta e vencer os inimigos, em vez de permitir que eles se fortaleçam, assim como os ataques à classe operária.
É muito comum se considerar que um salário de R$1.500,00 é alto para este ou aquele profissional. No entanto, não é questionada com a mesma veemência a remuneração de um vereador – R$6.938,86 em Pelotas – ou de um deputado federal, que passou de R$16.500,00 para R$26.700,00.
Enquanto isso, o povo se conforma ouvindo dizer que o salário mínimo não será maior que R$540,00, ou que a Reforma Previdenciária virá retirar mais direitos (?) e aumentar o tempo para aposentadoria de quem acorda cedo e se desdobra para dar conta do mês com seu mísero rendimento, sem direito à saúde, educação, segurança, transporte, moradia, alimentação, vestuário, higiene e lazer dignos.
Fala-se tanto em solidariedade. Este é o momento de usar tal sentimento com os companheiros trabalhadores do transporte público de Pelotas. As questões relativas à falta do serviço devem ser cobradas das empresas e da prefeitura; jamais dos trabalhadores, afinal eles são vítimas da falta de negociação – desde setembro eles desejavam negociar para a data-base – e da exploração, da mesma forma que aqueles que dependem do serviço, pagando a alta das tarifas e alimentando a ganância de poucos.
Assim, em vez de reclamar do trabalhador que exige seus direitos, deve-se reivindicar a abertura das contas dessas empresas, a estatização do transporte público com redução do valor das tarifas, além da gratuidade para estudantes e desempregados. Estes são alguns passos que levarão a sociedade ao resgate dos direitos de uma vida digna.

Eunice Couto
Professora Estadual
Militante do PSTU e CSP-Conlutas

domingo, 12 de dezembro de 2010

Era uma vez...

Era um domingo quase como outro qualquer: chuva, frio e tédio em casa. Os programas planejados se perderam com a mudança do clima...
A TV, o rádio e o computador, todos ligados enquanto Ana Carolina e Raíssa brincavam. De tempos em tempos uma espiada em busca de alguém para um papo na net e nada... Restou a faxina, a montagem da árvore de Natal e algumas brincadeiras com as meninas...
À noite, com os ânimos mais tranquilos, volto ao computador a procura de algo para fazer. Eis que, numa rede social, começo a dar conversa para um tal "Dom Juan". Após alguns minutos de conversa, ele me disse que eu era muito legal e que me apresentaria a um amigo seu. Instantes depois, entrou o seu amigo e, para minha perpexidade, era ninguém menos que... Papai Noel Gaúcho!!!
Logo de início, já perguntei se poderia fazer meus pedidos via MSN ou se precisaria mandar e-mail. A conversa prosseguiu, por vídeo, áudio, telefone...
Enfim, Ana Carolina foi dormir feliz como nunca... seus olhos brilhavam de felicidade...a partir de hoje, ela sabe que existe uma câmera escondida por onde o Papai Noel a observa diariamente...
Neste momento ela dorme e deve sonhar com a conversa que teve... mais que isso, deve estar ansiosa para encontrar os colegas da escolinha e contar que "ontem falei com Papai Noel"!!!
Quanto a mim, além de ser uma louca ideológica, sou amiga do "Dom Juan" e também do "Papai Noel"... acho que ainda poderei conhecer o Coelhinho da Páscoa...
P.S: Eu tenho sonhos, mas não sou louca, não!!!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Das utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!
não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos, se não fora
a mágica presença das estrelas!

Mário Quintana