No peito uma dor que entope a fala e que a pede. Uma dor inexplicável e insolúvel que brota águas e uivos lancinantes e não pára e nada pára. A dor dos desastres recorrentes. A dor que já não sei se é de ti, se de mim, se de tudo ou de tanto nada. A dor que quero curar e nada cura. Como queria quem me ensinasse o mundo.
(Clara)
Um comentário:
Amiga, realmente, a dor está em toda parte e não dá para fingir que ela não existe. Bonito o seu texto.
Um grande abraço
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