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terça-feira, 5 de maio de 2009

(Des)Alienação

Era novembro quando o azul daquele olhar colou no meu,
igual ao adesivo que trazia nas mãos.
E a imagem ficou tatuada na lembrança.
O tempo não parou, nem o desejo de aproximar um pouco mais...

No entanto, era difícil, não havia assunto (?) e,
só de pensar, o rubor tomava conta da face.
Sonhos, delírios e pensamentos me conduziam, sempre,

de volta ao mesmo olhar

Novos reencontros, conversas, sorrisos (ah! o sorriso...)


e um aceno a mais para imprimir maior poder à ilusão.
Alguns desencontros, farpas, críticas, sorrisos e olhares depois
e o devaneio concretizou-se...
Todas as sensações adormecidas retornam como vulcão...

Perfeição!!!


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